Estabelecendo uma conexão profunda entre mãe e bebê imediatamente após o parto, amamentar não é apenas um ato de amor, mas uma atitude que prioriza a saúde, para ambos.

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A chegada de um bebê é um momento de grande expectativa e mudança, afinal o parto encerra o processo gestacional e dá início ao puerpério, um período de recuperação do corpo da mulher. Essa nova etapa, que envolve mudanças físicas, hormonais e emocionais, também coincide com o início do período de amamentação, ato que reforça o vínculo afetivo entre mãe e bebê, além de estabelecer através do contato físico e da interação uma relação de confiança, próxima e segura.

Os benefícios são muitos, para o bebê o leite materno é um alimento completo, perfeitamente adequado às suas necessidades em cada período. Para a mãe contribui na recuperação pós-parto, ajudando no processo de retorno ao peso ideal e reduzindo o risco de doenças futuras. Cada mulher produz um leite materno único e adequado ao seu bebê, não existindo “leite fraco”, um mito muitas vezes divulgado e que não possui nenhuma comprovação científica. A produção de leite materno passa por fases, que podem apresentar cor e concentração diferentes. As fases são:

1 – Colostro: produzido geralmente durante os 5 primeiros dias. Espesso e de cor levemente amarelada, possui menor teor de lactose e gordura, sendo muito rico em vitaminas, proteínas e anticorpos, ajudando no desenvolvimento do sistema imunológico do bebê.

2 – Leite de Transição: normalmente produzido entre o 6° e o 15° dia após o parto. É rico em nutrientes e calorias, fundamentais para o crescimento do bebê, com composição que apresenta, de forma gradual, aumento do teor de gordura e lactose.

3 – Leite Maduro: produzido a partir do 16° dia após o parto. Com proteínas, carboidratos, vitaminas, gorduras e minerais, contém os ingredientes necessários para alimentar de forma exclusiva o bebê até os 6 meses de idade.

Apesar do Aleitamento Materno ser um ato natural, fisiológico, assim como a gravidez, a sua prática muitas vezes não é tratada com a naturalidade esperada em todos os contextos, situação agravada quando consideramos os mitos, a falta de informação de qualidade e a falta de apoio. Como “lugar de saúde”, a farmácia pode oferecer, além de produtos importantes para tornar o ato de amamentar mais simples e confortável, um ambiente de acolhimento e boas práticas.

Amamentação, uma questão de saúde

Com estudos que comprovam cientificamente o impacto altamente positivo do Aleitamento Materno para a mãe e seu bebê em diversos aspectos, este ainda é um assunto que requer atenção e cuidado. De acordo com dados divulgados do último Enani (Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil), a prevalência de Aleitamento Materno exclusivo em crianças menores de 6 meses no país é de cerca de 45,8%, com uma meta estipulada pelo Ministério da Saúde e alinhada com a OMS de que esse número alcance 70%, até 2030.

            O Agosto Dourado, instituído no Brasil em 2017, escolheu a cor dourada simbolizando o “padrão ouro” da alimentação infantil, e tem como objetivo conscientizar, incentivar e promover, através de suas campanhas, a importância do Aleitamento Materno. Em 2025, sob o tema “Priorize a Amamentação: Crie Sistemas de Apoio Sustentáveis”, ações serão desenvolvidas durante todo o mês visando a criação de ambientes de apoio e compartilhamento de experiências que incentivem e acolham mães e seus bebês.

            Nesse contexto, preparar ações e eventos na farmácia que incluam informação, demonstração de produtos e descontos especiais que envolvam todas as fases e necessidades da amamentação podem gerar uma boa experiência de compra e fidelização. Aconselhamento farmacêutico sobre o uso seguro de medicamentos durante a amamentação, guias com dicas sobre técnicas para a pega correta do bebê e alimentação equilibrada para a mãe, espaço para demonstração de bombas extratoras de leite e produtos afins, kits de produtos e benefícios exclusivos para produtos relacionados a amamentação e cuidados infantis são apenas alguns exemplos que levam o Agosto Dourado para dentro da farmácia, criando um ambiente seguro e acolhedor.

Para as Mães, cuidados especiais

A amamentação gera benefícios imediatos ao corpo feminino logo após o parto, tendo influência direta sobre a recuperação uterina, prevenção de doenças, redução do risco de depressão pós-parto e diminuição de peso. Nesse período, onde grandes transformações ocorrem, são necessários cuidados especiais que envolvem alimentação equilibrada e nutritiva, hidratação constante e prevenção de problemas mamários. Acompanhamento e orientação médica é fundamental desde o início da gestação, direcionando ações que contribuam e garantam a boa saúde da mulher.

Com ampla pesquisa no segmento, a Nestlé Brasil destaca em seu portfólio uma linha de produtos desenvolvidos especialmente para este momento da mulher. “Durante a amamentação, o corpo da mulher continua com altas demandas nutricionais. É uma fase de recuperação pós-parto e, ao mesmo tempo, de produção constante de leite, o que exige um bom aporte de vitaminas e minerais. A suplementação ajuda a garantir que a mãe mantenha seu próprio equilíbrio nutricional, enquanto oferece ao bebê todos os nutrientes essenciais por meio do leite. Além disso, pode contribuir para recuperar possíveis deficiências nutricionais, reduzir sintomas de fadiga e auxiliar no suporte ao sistema imunológico. Para a fase do pós-parto, a Nestlé Materna conta com dois produtos: o Materna Multivitamínico com DHA foi desenvolvido para atender às necessidades nutricionais da mulher lactante, com um blend completo de vitaminas e minerais, e o Materna Opti-Lac, que é formulado com o probiótico Lactobacillus fermentum, que auxilia na prevenção da mastite lactacional — uma das principais causas da interrupção precoce da amamentação. Esse probiótico surge como um aliado importante no cuidado com a saúde da mulher durante a lactação”, declara Gabriela Condino, gerente de Marketing da Nestlé.

Quando questionada sobre o mercado brasileiro, no que se refere a essa categoria, Gabriela Condino acrescenta: “a crescente valorização da saúde materno-infantil, aliada ao papel dos profissionais de saúde e à busca das mulheres por uma maternidade mais equilibrada e informada, impulsiona o crescimento da categoria. Produtos como Nestlé Materna são aliados importantes nesse processo, e o nosso objetivo é continuar crescendo, oferecendo um portfólio cada vez mais inovador e com produtos de alta qualidade para o mercado brasileiro”.

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Temperaturas mais baixas e seus cuidados

A queda de temperaturas, especialmente nas regiões do país que apresentam um inverno mais rigoroso, exerce influência significativa quando observamos as DCVs. Também vale observar que a baixa precipitação de chuvas e o clima mais seco, muito comum nessa época do ano, são responsáveis por dificultar a dispersão de poluentes do ar, aumentando a concentração de gases tóxicos e material particulado, criando mais uma condição que influencia diretamente no aumento de casos de DCVs.

De acordo com dados divulgados pelo INC (Instituto Nacional de Cardiologia), o risco de Infarto Agudo do Miocárdio pode aumentar até cerca de 30% nos meses de inverno, enquanto os casos de AVC podem chegar a um aumento de aproximadamente 20%. As baixas temperaturas e altos índices de poluição podem elevar a pressão arterial, causar constrição nos vasos sanguíneos ou levar a problemas respiratórios, condições que podem tornar o coração mais vulnerável a problemas.

 Buscando prevenção e controle, as demandas observadas quando falamos de aparelhos domésticos de aferição de pressão arterial também se destacam. “A região Sul e Sudeste do país possui maior acesso aos serviços de saúde e profissionais especializados e há uma busca por tecnologia de ponta, conectividade e integração com plataformas digitais. A região possui o diferencial de valorização de aparelhos com validação internacional e recursos avançados de detecção. Os aparelhos de uso doméstico são essenciais para monitoramento autônomo, especialmente em áreas mais distantes dos grandes centros. Os modelos fáceis de usar e com boa autonomia são mais valorizados para este modelo de medição.”, ressalta a MedLevensohn.

Foto: iStock.com/JLco – Julia Amaral

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