
Na farmácia, opções de produtos que ajudam no alívio da congestão nasal são uma categoria em alta nas quatro estações. Um objetivo? Diversificar o PDV com produtos perfeitos para todas as necessidades.

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A análise do mercado brasileiro é sempre desafiadora, pois precisa levar em consideração não só seu tamanho, tido para muitos como continental, mas também a diversidade das necessidades desse consumidor, sempre conectada com as características de sua cultura regional e estilo de vida.
Em busca de informações valiosas, o time da Aché Brasil ressalta alguns pontos importantes através de dados levantados pela IQVIA: “o mercado popularmente conhecido por sintomas de “Gripes e Resfriados” movimenta bilhões de reais todos os anos e, nos últimos cinco anos, apresentou um crescimento de 11% em volume. Esse é um mercado com forte influência da sazonalidade, das características regionais e de surtos de doenças respiratórias. O Sul concentra 15% do volume de vendas da categoria, sendo uma região marcada por invernos mais severos e temperaturas mais baixas durante o ano. Nos meses considerados sazonais (maio a agosto), concentra 42% do volume de vendas anual. Medicamentos para congestão nasal e os multigripais são os que aparecem com maior prevalência na cesta do consumidor sulista”. E acrescenta, “o Norte representa 7% do volume de vendas da categoria, sendo uma região com meses predominantemente mais quentes e com ar mais seco, o que também contribui para o surgimento de doenças respiratórias. O consumo é mais estável ao longo do ano e apresenta um período menor de sazonalidade quando comparado ao mercado geral. Produtos para congestão nasal e os multigripais também são os mais comprados pelos consumidores, e vemos uma relevância maior de produtos em formas líquidas, bastante utilizados por crianças. Segundo dados do IBGE, a região Norte é a que tem a maior prevalência de pessoas mais jovens (25,2%), dado que pode contribuir para o entendimento do mix de produtos na região”.

Um mercado diverso e suas demandas
Prevenção, com ações que envolvam informação e dê diretrizes de comportamento que levem a práticas seguras, são extremamente importantes para a redução da transmissão de doenças. Quando falamos em Pneumonia, campanhas de vacinação contra gripe são importantes, pois o agravamento do quadro de uma doença, neste caso a gripe, pode levar a outra, a Pneumonia. A SBPT (Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia) recomenda a Vacina Anti-Pneumocócica, que previne a Pneumonia causada pela bactéria pneumococo, entre outras infecções graves. Destaca que a imunização diminui a intensidade dos sintomas em caso de contágio, além de ajudar a prevenir a forma grave da doença e a mortalidade ligada a esse tipo de Pneumonia. A vacina está disponível para diversos grupos, incluindo crianças, adultos acima dos 60 anos, portadores de doenças crônicas e indivíduos com deficiência no sistema imunológico, com diferentes tipos de vacinas disponíveis para atender as necessidades específicas de cada grupo.
Ainda falando em prevenção, a SBPT ressalta em suas recomendações a importância da higiene bucal e da lavagem das mãos com água e sabão e o uso de álcool 70%, como medidas fundamentais. Além disso, usar a parte interna do braço para cobrir o nariz e a boca no momento de tossir e espirrar, na ausência de lenços descartáveis, é uma medida de prevenção simples e importante, com o intuito de que ao manter as mãos limpas não haja contaminação de objetos de uso comum.

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